Como acontece em grande parte das cidades europeias, a maior concentração de pontos turísticos fica no centro histórico. E vale dizer que essa zona tão importante do município foi praticamente destruída durante a Segunda Guerra Mundial – estima-se que 72% de tudo tenha virado destroços – para, então, ser reedificada anos depois com muitas construções iguais às originais. Portanto, ao desbravar a região, dê valor a tudo o que você estiver admirando!
Mas se por um lado muita coisa virou pó, uma das sobreviventes desse período foi a Catedral de Colônia, chamada de Kölner Dom, que desponta como a igreja mais alta do mundo e o ponto turístico mais visitado do país. Localizada em Alstadt, ou seja, no coração da cidade, a Catedral foi declarada Patrimônio da Humanidade e recebe nada mais, nada menos do que 6 milhões de visitantes anualmente. Com estilo gótico, a construção supostamente abriga as ossadas dos Três Reis Magos e demorou cerca de 600 anos para ser construída. Para entender a sua magnitude, o monumento possui torres de 157 metros de altura que podem avistadas a quilômetros de distância. Como prova da sua resiliência, a construção sobreviveu não só à Segunda Guerra Mundial, mas também à Primeira e ao Império Prussiano. E por falar em Prússia, em Heumarkt, está a estátua do Rei Friedrich Wilhelm III (da Prússia) montado em um cavalo. O local é interessante ainda por abrigar lojinhas e cervejarias, unindo História e lazer.
Ainda levando em consideração as construções religiosas, o viajante poderá encontrar outras peças raras na cidade alemã. A Igreja Great St. Martin sofreu severas avarias durante a Segunda Guerra Mundial, mas foi restaurada em 1985. Transformado em mosteiro beneditino, o templo merece a atenção de viajantes que apreciam o turismo da fé. Já a Basílica de St. Úrsula, chamada também de Basílica Menor, foi construída sobre um antigo cemitério romano e associada a uma lenda bem curiosa. Há quem diga que sob a igreja foram enterradas 11 mil virgens, o que torna o local meio macabro!
Agora para quem gosta de História, os museus de Colônia também são atrações imperdíveis. O Museu do Perfume faz uma retrospectiva desde o surgimento até os dias de hoje da Água de Colônia, que como o nome diz, nasceu na cidade alemã. Levando o nome de Farina, que foi a primeira fragrância criada, o estabelecimento é um deleite para quem gosta do tema. Já o Museu Romano-Germânico volta no tempo e traz um acervo desde a pré-história até o começo da Idade Média. Situado ao lado da Catedral, o local é um dos museus mais importantes da região e conta, inclusive, com o túmulo de Poblicius. O Museu Ludwig, em contrapartida, mira no futuro. Também bastante visitado pelos turistas, o estabelecimento exibe as maiores tendências da arte contemporânea e do século 20. Lá está também a terceira maior coleção de obras de Picasso, perdendo apenas para Barcelona e Paris.
Quem é romântico não deve deixar de visitar ainda a Ponte Hohenzollernbrücke, também chamada de Ponte do Amor. Com 409 metros de extensão, o monumento atravessa o Rio Reno e conta com mais de 2 toneladas de cadeados. Isso porque turistas e moradores vão à ponte para trancar um cadeado com seu nome e do(a) amado(a) e jogar a chave no rio. Assim, o amor deles está selado, impossibilitando que se separem no futuro (ao menos é isso que diz a lenda!). Agora se você quiser trocar as águas pelos ares, a boa pedida é ir ao Teleférico da cidade. Além de funcionar como meio de transporte, o local garante uma das visões mais incríveis do município alemão. Se quiser ver Colônia toda iluminada, é possível ainda subir no local durante o período noturno, tendo uma perspectiva totalmente diferente da região.