Boa Vista é uma das capitais menos conhecidas do Brasil, mas guarda paisagens únicas, cultura marcante e acesso a aventuras incríveis na natureza amazônica. Localizada às margens do Rio Branco, é a única capital brasileira totalmente ao norte da linha do Equador e ponto de partida para conhecer paisagens como a Serra do Tepequém e até...
Boa Vista é uma das capitais menos conhecidas do Brasil, mas guarda paisagens únicas, cultura marcante e acesso a aventuras incríveis na natureza amazônica. Localizada às margens do Rio Branco, é a única capital brasileira totalmente ao norte da linha do Equador e ponto de partida para conhecer paisagens como a Serra do Tepequém e até a mítica Monte Roraima, na tríplice fronteira com a Venezuela e a Guiana. Neste guia com dicas de viagem para Boa Vista, você encontrará tudo o que precisa saber: documentos exigidos, quando ir, roteiros sugeridos, quanto custa, onde se hospedar e os principais atrativos da cidade e arredores.
Para brasileiros, não há exigência de passaporte ou vacinas para entrar em Boa Vista. Basta apresentar um documento oficial com foto (RG, CNH ou passaporte).
Contudo, se você pretende seguir viagem até o Monte Roraima (na Venezuela) ou visitar a Guiana, será necessário ter passaporte válido, comprovante de vacina contra febre amarela (emitido pelo sistema da Anvisa) e, em alguns casos, o visto do país de destino. Para a Venezuela, também é recomendado contratar um seguro viagem.
2. Aspectos Gerais
Boa Vista é a capital de Roraima e a única cidade brasileira planejada com traçado radial, inspirado em Paris. Com pouco mais de 400 mil habitantes, é uma cidade arborizada, organizada e surpreendente em vários sentidos.
Por estar em uma região de clima equatorial, a cidade é quente o ano todo, com chuvas concentradas entre maio e agosto. A vida local gira em torno do Rio Branco, que oferece praias fluviais na época da seca e espaços de lazer para moradores e turistas.
Boa Vista também é uma base estratégica para quem deseja conhecer os tesouros naturais do norte do Brasil.
3. Dicas Gerais
Algumas dicas de viagem para Boa Vista que farão a diferença:
Transporte: alugue um carro se quiser explorar a Serra do Tepequém, Monte Roraima ou outras atrações fora da cidade.
Segurança: Boa Vista é considerada uma das capitais mais seguras da região Norte.
Comida: experimente pratos regionais com influência indígena, como peixe na brasa, damorida (caldo com pimenta) e tapioca recheada.
Cultura: há muitos eventos locais, como festas juninas, festivais culturais e apresentações na Orla Taumanan.
4. Quanto custa a viagem?
Aqui está uma estimativa de custo para 5 dias em Boa Vista, para duas pessoas:
Passagens aéreas (ida e volta): R$ 1.500 por pessoa (média saindo do Sudeste)
Transporte local (aluguel de carro + combustível): R$ 600
Hospedagem (5 diárias em hotel 3 estrelas): R$ 1.200
Alimentação: R$ 800
Passeios: R$ 600
Extras e compras: R$ 300
Total estimado para duas pessoas: R$ 6.400 Custo médio por pessoa: R$ 3.200
5. Dicas para Economizar
Aqui vão algumas dicas de viagem para Boa Vista se o objetivo for gastar menos:
Viaje na baixa temporada: evite meses com férias escolares e feriados nacionais.
Use apps de mobilidade dentro da cidade para evitar custos com aluguel de carro se for fazer apenas passeios urbanos.
Hospede-se em pousadas locais, que oferecem conforto com preços mais acessíveis que os hotéis tradicionais.
Almoce em restaurantes por quilo, comuns no centro da cidade.
Compre artesanato local direto com os produtores, em feiras e mercados.
6. Principais passeios e pontos turísticos
Boa Vista tem atrações próprias e serve como ponto de partida para aventuras incríveis. Veja os principais:
Dentro da cidade:
Orla Taumanan: espaço de lazer às margens do Rio Branco, com bares, quiosques e vista linda do pôr do sol.
Praça das Águas: fonte iluminada e espaço agradável para passeios noturnos.
Praça do Centro Cívico: abriga prédios públicos, a catedral e o obelisco do Marco Zero.
Igreja Matriz Cristo Redentor: cartão-postal da cidade.
Feira do Produtor: ótima para provar comida típica e comprar produtos regionais.
Fora da cidade:
Serra do Tepequém: a 210 km de Boa Vista, é um paraíso de cachoeiras e natureza preservada. Ideal para quem curte ecoturismo.
Monte Roraima: exige preparação e guia especializado, mas é um dos trekkings mais espetaculares da América do Sul.
Ilha do Caju: balneário no Rio Branco com praias de areia clara e muita tranquilidade.
Fronteira com a Venezuela (Pacaraima): ponto para conhecer o país vizinho — atenção à documentação.
7. Onde se Hospedar: Hotéis e Melhores Regiões
A melhor região para se hospedar em Boa Vista é o Centro, onde estão a maioria dos restaurantes, lojas, bancos e pontos turísticos.
Opções recomendadas:
Aipana Plaza Hotel (nota 8,7 no Booking): tradicional, bem localizado e com piscina.
Roka Hotel Boutique (nota 8,5): excelente custo-benefício, com quartos confortáveis e luxuosos.
O período ideal para visitar Boa Vista é entre setembro e março, quando chove menos e o calor é mais suportável. Entre julho e setembro, o nível do Rio Branco está mais baixo, revelando praias fluviais ótimas para banho.
Se a intenção é fazer trilhas ou visitar o Monte Roraima, evite a estação das chuvas (maio a agosto), quando os caminhos podem ficar escorregadios e menos acessíveis.
9. Quanto Tempo Ficar?
O tempo ideal de estadia depende do tipo de roteiro:
3 a 4 dias: suficientes para conhecer os principais pontos turísticos de Boa Vista e relaxar nas praias de rio.
5 a 7 dias: ideal para incluir um passeio à Serra do Tepequém.
10 dias ou mais: recomendado se você pretende fazer a expedição ao Monte Roraima, que leva cerca de 7 a 10 dias.
10. Roteiros
Roteiro de 4 dias:
Dia 1: Centro Cívico, Orla Taumanan e jantar na Feira do Produtor.
Dia 2: Passeio no Rio Branco + Ilha do Caju.
Dia 3: Bate-volta à Serra do Tepequém.
Dia 4: Compras, visita à Praça das Águas e retorno.
Roteiro de 7 dias:
Inclui os dias acima + expedição de 3 dias com pernoite na Serra do Tepequém e trilhas.
11. Compilado de dicas e curiosidades
Boa Vista tem um dos pôr do sol mais bonitos da Amazônia — especialmente visto da Orla Taumanan.
A cidade tem influência indígena muito forte, com várias etnias vivendo próximas da região urbana.
A culinária local inclui pratos com peixe amazônico, banana-da-terra e muitas pimentas.
Apesar de isolada geograficamente, a cidade tem ótima infraestrutura urbana e surpreende positivamente os visitantes.
Há voos diretos de Manaus, Brasília e outras capitais, mas com baixa frequência — compre com antecedência.
Boa Vista é uma cidade que merece entrar no radar dos viajantes que desejam explorar novas paisagens e culturas brasileiras. Além de oferecer atrações urbanas agradáveis e seguras, é o ponto de partida para vivenciar uma das maiores aventuras naturais da América do Sul.
Com estas dicas de viagem para Boa Vista, você já tem as informações essenciais para montar seu roteiro, planejar os custos, saber onde se hospedar, o que comer e quando ir.
Como chegar
A forma mais fácil de conhecer a capital de Roraima é por meio de avião. Isso porque a localidade fica bem afastada da maioria das regiões brasileiras, sendo o trajeto terrestre bastante penoso e cansativo para o viajante. Para se ter uma ideia, é mais fácil chegar ao município através da Venezuela e da Guiana do que de outras partes do Brasil. Portanto, se essa for a sua escolha (o que é bastante provável), a chegada deverá acontecer pelo Aeroporto Internacional de Boa Vista – Atlas Brasil Catanhede (BVB), que se conecta com as demais capitais brasileiras por meio de diferentes companhias aéreas. Vale lembrar que o hub aéreo fica a apenas 3,5km do centro da cidade, sendo fácil a locomoção do viajante para a zona hoteleira do município.
Já a Rodoviária Internacional de Boa Vista opera com oito linhas interestaduais diárias de três empresas distintas (Eucatur, Amatur e Asatur). Dentre os percursos fora do estado mais comuns está Manaus, mas vale lembrar que a média de tempo dentro do ônibus é entre 10h e 12h (afinal, mais de 800km separam as duas cidades!). Por conta da sua localização isolada, Boa Vista acaba recebendo o maior fluxo de ônibus de regiões mais próximas, como cidades do próprio estado.
Para quem quer chegar à capital da Roraima de carro, o caminho é feito pela BR-174 (mas vale lembrar que a estrada corta o território indígena Waimiri Atroari, trecho onde o tráfego é interrompido entre às 18h e 6h). Se por um lado fazer o percurso inteiro por estradas não parece uma boa ideia, o mesmo não pode ser dito do aluguel de veículos quando já tiver chego à cidade. Isso porque o automóvel dará mais flexibilidade à sua viagem e permitirá, inclusive, esticar até a Venezuela (210km) ou a Guiana (127km). No caso da Venezuela, em duas horas o turista chega a Santa Elena, na fronteira do país, e de lá até Caracas são mais sete horas de carro.
Vida noturna
Assim como grande parte das capitais brasileiras, a cidade mais representativa de Roraima conta também com boas opções de entretenimento noturno para o viajante que opta por desbravá-la. É claro que não é nada comparável a São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, mas é possível se divertir também por lá. Uma das regiões mais boêmias da cidade fica nas imediações da Praça das Águas, onde o movimento noturno não perde forças graças a presença de restaurantes, lanchonetes e bares que permitem dar aquela famosa esticadinha após o horário comercial.
Por conta das altas temperaturas da cidade, uma das soluções encontradas pelos moradores para driblar o clima é tomar uma cerveja gelada com amigos e familiares. Portanto, os happy hours são bastante disputados por lá. Alguns estabelecimentos que se destacam nesse quesito são a Casa Brasília, o Chopp Time, a Choperia Mineira, o Bar Chico Romão, a Haus Bier Roraima, a Cervejaria Boa Vista e o Bar Amarelinho.
Já para aqueles que querem algo mais animado, a cidade conta também com pubs e casas noturnas que abrem mais tarde, mas funcionam como bons lugares para paquerar e ouvir boa música. O Rei Arthur Pub, assim como o Ícone Club e o Sant’Ana Hall Music são boas opções. O Swigers Boa Vista e o Arte Pub também são alguns dos lugares favoritos daqueles que pretendem badalar até mais tarde!
Quando estiver por lá fique de olho também nas programações especiais que os centros culturais e casas noturnas disponibilizam. Muitos desses lugares fazem festas temáticas que agitam a galera mais jovem. A Viverde e o Espaço Ágape são alguns dos lugares que sempre promovem algo diferente, portanto vale a pena dar uma conferida!
No centro da cidade há também uma boa disponibilidade de restaurantes, sendo essa opção indicada para aqueles que não querem ficar no hotel, mas também pretendem guardar energias para o dia seguinte. Algumas boas opções são o Marina do Rio Branco, o Seven Steak & Burger e a Confraria da Pizza Chopp Bar.