Por ser uma capital, Campo Grande não tem verdadeiras restrições ao turista que deseja conhecer apenas o perímetro da cidade. Isso porque como acontece nos maiores municípios brasileiros, o local garante opções indoor e ao ar livre para aplacar a ânsia do turista. Ou seja, se choveu, o viajante faz algo indoor; se está tempo livre, ele pode andar tranquilamente pelas ruas. Com temperaturas altas o ano todo, as máximas médias costumam oscilar entre 28•C e 32•C. Enquanto isso, as mínimas ficam entre 17•C e 22•C.
Já as chuvas incidem em períodos bem específicos. Entre dezembro e março elas acontecem com mais frequência, atingindo índices pluviométricos entre 67mm e 102mm ao mês. Já entre junho e setembro, as precipitações são praticamente inexistentes, com taxas que variam entre 4mm e 19mm. Os meses de abril e maio também são majoritariamente secos (apesar de chover um pouco mais): eles marcam, respectivamente, 31mm e 27mm. Já outubro e novembro começam a ficar mais úmidos, com taxas de 46mm e 57mm.
Se por um lado a cidade não oferece grandes preocupações climáticas ao turista que pretende somente visitá-la, a atenção deve ser redobrada se quiser inserir o Pantanal na viagem. De dezembro a março, quando chove mais, acontece a temporada das cheias, período ideal para a observação de aves. Já a época das secas, de junho a setembro, é indicada para ver mamíferos e a vegetação florida. Enquanto isso, em abril e maio, acontece o fenômeno de formação de lagoas que represam animais aquáticos. Esse é o período para quem quer observar peixes, sendo dourados, pintados, pacus e piranhas os mais comuns. Os seus predadores – aves e jacarés – também são atraídos para o local por conta do fenômeno.