Palácios, igrejas, construções barrocas e vida à beira-mar. Esse é um resumo simplista do que o turista irá encontrar em Gênova. Isso sem falar na culinária local, que permitiu a criação de iguarias muito apreciadas ao redor do globo (como o molho pesto e a focaccia), merecendo atenção especial por parte do viajante. Para começar a sua imersão pela cidade, reserve tempo considerável para se perder entre as Ruelas e Becos do Centro Histórico. Com atmosfera medieval em alguns pontos e traços barrocos em outros, o turista poderá fazer uma verdadeira regressão no tempo. Dedique-se aos monumentos históricos, mas também não deixe de admirar os prédios residenciais, que ainda conservam a ideia de como a casta mais nobre da população vivia no passado.
Durante esse passeio, não deixe de visitar a Piazza di Ferrari. Situada no coração da cidade, a praça principal de Gênova tem como atrativo mais relevante a sua fonte de águas. Por ter sido o mais importante centro monetário da Itália, o local é tomado por antigas construções administrativas e financeiras ao seu redor. Outra referência é a Catedral de San Lorenzo, a mais importante da cidade por inúmeros fatores. Com teto adornado por afrescos, o local abriga o Museu do Tesouro, que preserva bom acervo de artes sacras, e as Cinzas de São João Batista. Vale dizer que a construção foi feita entre os séculos V e VI e, após destruição por incêndio no século XIII, vem sendo reformada e ampliada constantemente.
A cidade também tem muitos palácios históricos. O Palazzo Ducale foi edificado no século XIII sobre estruturas medievais e hoje é um dos maiores e mais importantes edifícios da cidade. Atualmente funciona como centro de exibição de artes, com exposições de esculturas, fotografias e pinturas. Já o Palazzo Reale é datado de 1618 e tido como Patrimônio Mundial da UNESCO. Assim como o Ducale, o local também funciona como museu na atualidade.
Foi em Gênova também que nasceu Cristóvão Colombo. Como forma de homenageá-lo, o turista pode visitar a casa onde ele viveu. Apesar de a Casa de Cristóvão Colombo ser bem pequenininha, ela vale a visita pelo seu caráter histórico. Por mais que muitos pensem que Colombo fosse espanhol, ele era genovês e apenas buscou na Coroa Espanhola apoio para as suas viagens. Ao descobrir a América, entrou para a História, mesmo que os créditos só tenham vindo anos após a sua morte. Perto de lá fica a Porta Soprana, que era uma das entradas para Gênova no passado. Com arquitetura medieval, o local – também chamado de Torre di Sant’Andrea – permite a visitação de turistas.
Outra região imperdível da cidade é Porto Antico. Cheio de barcos, restaurantes, bares e cafeterias, o local sofreu uma recente revitalização e se transformou em uma das regiões mais vibrantes da urbe. Alguns pontos interessantes do local são o Aquário de Gênova (o maior e mais importante da Europa), a Biosfera (uma grande estufa que impressiona pela sua fachada), o Navio do Filme “Piratas” (que foi utilizado na película e está ancorado lá desde 2003) e o Bigo (um elevador panorâmico que garante uma visão de 360• de Porto Antico).
Outra área interessante é Boccadasse, um antigo vilarejo de pescadores que hoje se destaca por suas casinhas históricas e coloridas. O local ainda garante uma grande gama de restaurantes e cafeterias, proporcionando momentos de tranquilidade e atmosfera relaxada aos viajantes. Não deixe ainda de andar pela Corso Itália, avenida que antecede Boccadesse e traz uma das vistas mais deslumbrantes do litoral genovês. Por lá, o turista poderá se embrenhar em feiras, quiosques e restaurantes que surpreendem pela beleza que proporcionam.