Localizada a apenas 40 quilômetros ao sul de Kyoto, Nara já foi a capital do Japão entre os anos de 710 e 784. Com aproximadamente 350 mil habitantes, a pequena cidade é considerada um centro budista devido à grande quantidade de templos budistas espalhados pela cidade. Para quem gosta de budismo, esta é uma cidade deve estar na lista de lugares para conhecer.
A cidade é conhecida pela quantidade de cervos sika que ficam dentro do Parque de Nara. Eles ficam soltos e são bem ousados, além de loucos por um biscoito. São considerados animais sagrados, e embora estejam acostumados com a presença das pessoas, é sempre bom tomar cuidado. Esse parque é uma grande área verde, com lagos e cerejeiras e onde fica o Museu Nacional de Nara, um museu com muita arte budista japonesa. Os principais templos da cidade estão ao redor desse parque como por exemplo o templo Kofuku-ji que é um dos símbolos da cidade e fica logo na entrada do parque, o Templo Horyuji, com mais de 1400 anos de idade, abriga um antigo edifício de madeira, é declarado Patrimônio Mundial pela Unesco e o templo Yakushiji, destruído durante a guerra civil japonesa, é um dos templos budistas mais antigos do país e também foi declarado Patrimônio Mundial pela Unesco.
Mas a cereja do bolo fica por conta do gigantesco templo Todai-ji, monumento mais famoso da cidade, é onde está a estátua do Grande Buda de bronze, com 16 metros de altura. Este templo também é o maior edifício de madeira do mundo, mesmo sendo 33% menor que o tamanho original, pois já foi reconstruído duas vezes.
Muitos turistas conhecem Nara em um bate e volta a partir de Kyoto, afinal a viagem de trem expresso entre as duas cidades dura apenas 35 minutos. O mesmo ocorre com Osaka que fica um pouquinho mais distante, a 40 minutos.
Uma boa época para visitar Nara é durante os meses da primavera, mais especificamente entre março e abril, quando há o espetáculo da florada das cerejeiras. A florada não dura mais que duas semanas, mas para os japoneses esse período de floração possui um significado especial, de esperança e renovação. Já para a grande parte dos turistas é apenas um espetáculo de flores e fotografias, o que não deixa de ser um belo registro.