Situada no norte do país, perto da fronteira com a Alemanha, a cidade suíça foi fundada pelos celtas em meados de 500 a.C e desde então não parou de se desenvolver. Com uma população que gira em torno dos 400 mil habitantes, esse é o município mais populoso da pequena nação europeia, apesar de ser considerado pequeno diante do panorama brasileiro. Cosmopolita, moderna e reconhecida como centro financeiro da Suíça, Zurique se destaca também pela tranquilidade, beleza e qualidade de vida. Em 2012, inclusive, foi eleita como a melhor grande cidade do mundo para se viver e três anos antes, em 2009, despontou na lista das 10 mais poderosas do planeta.
Para o turista que gosta de esquiar essa é uma parada obrigatória. Zurique fica na região dos Alpes e fazer uma dobradinha entre os dois passeios é mais do que aconselhável. A cidade suíça também mostra bastante a tradição do país em torno dos chocolates e relógios, permitindo ao viajante fazer uma verdadeira imersão nesses dois mundos tão fascinantes. Outro ponto de interesse do local é o seu rico centro histórico, assim como o Lago Zurique e sua orla, que disponibilizam uma série de passeios que agradam tanto os olhos quanto os estômagos dos turistas.
Com tantos pontos positivos, talvez o único revés da região sejam os preços que devem ser combatidos com muito planejamento por parte do turista. Isso porque a cidade é considerada uma das mais caras da Europa, então tenha a certeza de que você irá desembolsar bastante. Por toda a sua configuração, uma dica é procurar com antecedência uma acomodação bem localizada e fazer grande parte dos passeios a pé. Isso porque você irá economizar em transporte, enquanto pode ter a sorte de achar um preço mais camarada de hotel para a sua estadia.
Apesar de ser uma cidade internacional, o turista que vai para lá também deve tomar algumas precauções. A primeira delas é quanto às placas e indicações visuais, todas em alemão, que podem causar certo desconforto e confusão. Portanto, ao planejar sua estadia em Zurique, anote o endereço do seu hotel e algumas informações importantes em um papel para se localizar melhor e conseguir ajuda de maneira mais fácil.
Se quiser aproveitar mais a região europeia onde Zurique se encontra, uma sugestão é fazer a cidade, assim como norte da Suíça, junto com o sul da Alemanha. Inclua em seu roteiro Lucerna, Munique e Fussen, sendo esta última onde está localizado o castelo alemão mais famoso. Apesar de não ser uma das viagens mais tradicionais feitas por brasileiros, ela não deixa a desejar e encanta demais os turistas que decidem fazê-la!
Como chegar
Quem parte do Brasil conta com uma opção de voo direto para a cidade suíça. A companhia aérea Swiss faz o trecho de ida em cerca de 11h30 de percurso, enquanto a volta dura em média 12h. Nesse caso você fará o desembarque pelo Aeroporto de Zurique (ZRH), situado a 12km do centro, em distância similar a 10 minutos de carro. Esse é o maior hub de chegadas e partidas aéreas da Suíça e o turista que precisar usar a sua infraestrutura não se decepcionará. Apesar de o país ser pequeno e menos representativo que os seus vizinhos, o Aeroporto de Zurique é um dos 10 maiores da Europa, além de ser reconhecido por sua modernidade e eficiência.
Já para aqueles que querem baratear o valor do bilhete, uma alternativa é fazer conexão em alguma cidade maior do Velho Mundo, como Amsterdã, Frankfurt ou Lisboa. Outra possibilidade para aqueles que já estão na Europa é buscar por voos low cost de companhias aéreas como a AirBerlin, a Vueling e a EasyJet, que costumam fazer valores bem camaradas a partir de diversas cidades.
Também é uma possibilidade chegar a Zurique por meio de trens. Essa é uma alternativa interessante, pois a Estação Central está bem localizada e o turista economiza em tempo (pois ao contabilizar as horas que deve chegar antes do seu voo até quando efetivamente sairá do aeroporto ele demora bastante). Por estar no coração da Europa, a cidade suíça conta com bastante interligações ferroviárias, mas se lembre que para conseguir valores acessíveis é preciso comprar com antecedência. Duas das opções mais utilizadas são a Swiss Railway (SB) e a Deutsche Bahn (DB).
Outra forma plausível de chegar lá é por meio de ônibus. Mais barata que a viagem de trem e de avião, essa é uma opção para quem está com o tempo folgado e quer economizar em transporte. A principal companhia que leva até Zurique é a Eurolines, que conta com trechos diretos saindo de algumas cidades europeias representativas, como Munique e Frankfurt (Alemanha), Viena (Áustria) e Bologna (Itália).
Vida noturna
Zurique pode até ser o centro financeiro da Suíça, mas nem por isso mantém o seu ar de seriedade após o horário comercial. Com opções que agradam todos os gostos, a cidade oferece desde românticos restaurantes para jantar até casas noturnas que tocam os mais variados estilos musicais. Para quem não quer errar, a boa pedida é ir ao bairro Zürich West. Considerada uma das áreas mais legais da cidade, a região respira artes, gastronomia e design. O Zürich West conta ainda com diversos pubs e bares descolados para entreter o público jovem que costuma frequentar o local. É uma opção para quem está indeciso, mas não quer perder a noite dormindo no hotel.
Outra boa opção é a região de Niederdorfstrasse, situada na cidade velha, que conta com diversos bares. A rua disponibiliza alternativas para todos os gostos e bolsos, então também aparece como boa pedida para quem ainda não tem um lugar certo para onde ir. Para quem vai a Zurique no verão, a dica é ficar de olho na programação local, pois a temporada conta com diversos festivais que começam ainda durante o dia e se estendem até a noite. Essa é uma chance legal de curtir ao ar livre, com muita gente jovem e animada. Em junho acontece o Festival Tropical Caliente. Já entre julho rola o Festival de Zurique, seguido pelo Streetparade, que acontece no mês de agosto.
Para quem não abre mão de uma boa casa noturna, as opções estão espalhadas pelos quatro cantos da cidade. Uma boa pedida é o Saint Germain, que funciona como restaurante, mas a partir de determinado horário se transforma em balada. Essa é uma sugestão interessante para quem quer começar mais tímido, com um jantar, e depois dançar para perder as calorias recém conquistadas.