Maior cidade e núcleo urbano, comercial e industrial da África do Sul, Joanesburgo é também a mais populosa do país e, por isso, muitas vezes é confundida com a capital da nação. Com cerca de 4,5 milhões de habitantes, a cidade é também destino de muitos intercambistas que optam por aperfeiçoar seu inglês...

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  • População 752.349 mil

  • Hora local 11:34

  • 1 Rand R$ 0,32

  • Temperatura local 26.49º Ver previsão

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Hospedagem em Joanesburgo

menor valor maior valor
Apartamento R$ 79,04 R$ 10.632,08
Pousada R$ 108,55 R$ 1.935,07
Albergue R$ 143,03 R$ 289,24
Hotel R$ 185,94 R$ 1.486,18

Alimentação em Joanesburgo

Média de preços por dia com base em centenas de experiências

  • Café da manhã


    R$ 30,30 Rs 95.00 a R$ 73,36 Rs 230.00
  • Almoço


    R$ 38,27 Rs 120.00 a R$ 124,39 Rs 390.00
  • Jantar


    R$ 47,84 Rs 150.00 a R$ 145,12 Rs 455.00

Guia Joanesburgo

Maior cidade e núcleo urbano, comercial e industrial da África do Sul, Joanesburgo é também a mais populosa do país e, por isso, muitas vezes é confundida com a capital da nação. Com cerca de 4,5 milhões de habitantes, a cidade é também destino de muitos intercambistas que optam por aperfeiçoar seu inglês na África do Sul devido aos preços mais convidativos do que os apresentados por Estados Unidos, Inglaterra, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, por exemplo. Situada na província de Gauteng, Jozi ou Joburg – como é conhecida pelos habitantes locais – é também a principal porta de entrada para a África do Sul e para o continente africano de forma geral.

A região também já foi palco de movimentos sociais que chacoalharam o mundo. O mais famoso deles foi o Apartheid, quando um regime de segregação racial separou brancos e negros até meados de 1994. A grande maioria negra, marginalizada e impossibilitada de usufruir de seus direitos sociais, econômicos e políticos, vivia de acordo com políticas implantadas por uma minoria branca. Nessa época, os negros não podiam votar e nem mesmo comprar terras em regiões mais nobres e centralizadas, sendo resignados a áreas residenciais suburbanas que caracterizaram um verdadeiro confinamento de raça.

Por sua história complexa e conturbada, a cidade africana traz uma mistura interessante de nuances históricas, culturais e sociais (algo que também pode ser visto no Brasil). O Soweto, reduto negro da época do Apartheid e morada de Mandela durante muitos anos, é hoje um dos principais pontos turísticos da região. A área, localizada há 15 quilômetros de distância do centro de Joanesburgo, foi um dos principais centros de luta contra o regime de segregação racial. É lá que está a casa (hoje transformada em museu histórico) onde viveu o ex-presidente Mandela, grande ídolo nacional. Ainda nessa linha de passeio são imperdíveis as visitas ao Museu do Apartheid e ao Constitution Hill, prisão que abrigou não só Nelson Mandela como também Mahtma Gandhi.

Como herança dessa época, Joanesburgo tem lutado incessantemente contra a violência. Como fim do Apartheid, os negros marginalizados voltaram a ocupar os espaços urbanos, aumentando os níveis de criminalidade da cidade, especialmente do centro. O governo sul-africano, então, tem investido bastante em câmeras de segurança e mecanismos para combater essa situação. O incentivo maior veio em 2010, quando o país foi sede da Copa do Mundo e havia uma grande tentativa de diminuir a criminalidade para receber um dos maiores eventos esportivos do planeta.

Como chegar

A porta de entrada principal para os brasileiros é o Aeroporto Internacional Oliver Tambo, situado a 22km do centro da cidade. É o aeroporto mais movimentado do continente africano e, por isso, conta com uma moderna infraestrutura para receber os milhões de turistas que desembarcam por lá anualmente com destino à África e à Ásia. Para quem quer um trajeto mais rápido, em torno de somente 8 horas, a boa pedida é viajar com a South African Airways ou com a Latam. Essas são as únicas companhias aéreas que operam entre Brasil e África do Sul com voos diretos. KLM, Ethiopian Airlines, Emirates e Turkish Airlines, por exemplo, também fazem o percurso, mas com conexões em suas cidades-base.

Para ir do aeroporto ao centro, as duas formas mais utilizadas são os táxis e o Gautrain. Para quem está em família, geralmente em grupos com mais de 4 pessoas, pegar um táxi se torna uma opção interessante pelo custo-benefício. Além do conforto de serem deixados na porta da sua hospedagem, o valor acaba compensando (apesar de não parecer interessante em um primeiro momento).

Já para aqueles que viajam solo ou em casal, a indicação é utilizar o Gautrain, que foi inaugurado para a Copa do Mundo de 2010 e hoje funciona como um moderno e confortável trem até pontos estratégicos da cidade. Uma viagem até o bairro de Sandton, por exemplo, dura em média 15 minutos e custa cerca de R$60 ida e volta.

A África do Sul não solicita visto aos brasileiros que pretendem ficar no país por até 90 dias. Porém, alguns cuidados são necessários. O turista precisa ter um passaporte com validade para até um mês após a data de retorno ao Brasil, assim como duas páginas em branco. Além disso, o país solicita ao viajante comprovante internacional de vacinação contra a febre amarela. 

Vida noturna

Assim como a grande maioria das cidades cosmopolitas, Joanesburgo guarda boas opções noturnas para aqueles que não se contentam em apenas visitar atrações turísticas durante o dia. A boa notícia é que a metrópole sul-africana conta com excelentes alternativas de restaurantes, bares, pubs e, é claro, casas noturnas. Para quem quer uma opção que tem de tudo um pouco, a dica é dar uma passada no 1Fox. O local é uma antiga área degradada do bairro de Gauteng que hoje conta com restaurantes, bares, cervejaria e até mesmo um mercado. A região vale bastante para quem está indeciso!

Já para aqueles que querem algo mais fancy, a boa pedida é ir ao bairro de Sandton. Com as boates mais caras da cidade, a área ainda é reconhecida pelos bares chiques de hotéis, rooftops e clima de quem “quer ver e ser visto”. Outra boa região para encontrar casas noturnas de qualidade é Rosebank. Essas, portanto, são as regiões que devem ser visitadas por aqueles que gostam de música ao vivo e não pretendem encerrar a noite tão cedo assim!

Outras boas localidades para fazer happy hour são o Newton, o Melrose e o Melville. O Newton é uma área onde os habitantes locais vão quando querem sair. É pouco frequentado por turistas, mas pode garantir uma experiência mais local para aqueles que querem vivenciar Joanesburgo mais profundamente. Já Melrose é um complexo privado de hotéis, bares, restaurantes e shopping. É uma boa opção para aqueles que querem começar a noite com compras e esticar para um happy hour ou jantar mais tranquilo. Já o Melville é um bairro residencial, mas que oferece boas opções de restaurantes, bares e lojas abertas até tarde.

Já para aqueles que gostam de tentar a sorte, Joanesburgo conta com dois cassinos 24 horas que na verdade são grandes complexos de entretenimento. O Gold Reef City e o Montecasino são, portanto, opções para aqueles que querem fazer uma fezinha, mas não conseguem fazer isso legalmente no Brasil.