Jaipur é a capital e maior cidade do estado do Rajastão, na Índia. A cidade que já foi a capital da realeza indiana é conhecida como a terra dos marajás e, consequentemente, está repleta de palácios e construções imponentes. Atualmente, o local é um importante centro de negócios com todos os requisitos de uma cidade metropolitana. Além disso, entre as metrópoles indianas, Jaipur é notável em razão da largura e regularidade de suas ruas, sendo uma das primeiras cidades do país a terem seu urbanismo planejado.
A cidade também é lar de remanescentes dos Rajputs, uma das classes dominantes de grandes guerreiros do país.
Com quase 1.500 anos de história, Jaipur também é apelidada de a “Cidade Rosa”. O marajá que comandava Jaipur em 1876 ordenou que todas as construções da cidade fossem pintadas de rosa para recepcionar o príncipe de Gales. A cor, segundo ele, teria o significado de hospitalidade. A moda pegou e os prédios seguem esta tradição até hoje e são regularmente pintados com a cor.
O cenário desse importante destino de viagem na Índia torna-se completo pelo vaivém nas ruas, de homens de turbante, mulheres que desfilam trajando sáris de cores cintilantes e coloridas, elefantes, carros e outros animais. O característico trânsito confuso indiano pode ser encontrado por ali, assim como os mercados que vendem inúmeros itens que fazem sucesso com os turistas. Os visitantes podem ser vistos seguindo para todos os lados em cima dos famosos tuk-tuks.
A cozinha local é deliciosa e pode ser provada seja em barraquinhas de rua ou nos hotéis em palacetes que já serviram de residência para nobres e burocratas. É sempre bom lembrar que na Índia é preciso ter cuidado redobrado com higiene ao consumir comida e bebidas na rua.
A região árida e semi-desertértica da Índia onde está localizada a cidade possui três estações distintas. A melhor estação para visitar Jaipur é durante os meses de inverno, a partir do início de novembro até fevereiro. Essa época é o pico da temporada turística, quando já passou o período das chuvas (que vai de junho a setembro). É bom evitar os meses entre abril e julho, quando as temperaturas facilmente ultrapassam os 30?C.
Há alguns festivais que podem atrair os turistas que desejam ter uma experiência ainda mais completa durante a viagem. Jaipur todos os anos realiza o Makar Sankranti, o Festival da Pipa. Centenas de pipas pintam com várias cores o céu da cidade durante alguns dias na primeira quinzena de janeiro.
No final de março, as procissões de elefantes anunciam a aproximação Holi, a festa da Primavera. Isso acontece porque, no dia anterior à festa da estação, a cidade celebra o Festival do Elefante. Os elefantes são maravilhosamente pintados e desfilam ao longo das ruas. Outras atividades incluem o Polo com Elefantes e a dança do Elefante.
Já o festival religioso Hindu Diwali, a celebração das luzes, é comemorado no primeiro dia do mês lunar Kartika, que ocorre no mês de outubro ou de novembro. O festival celebriza a vitória da luz sobre a escuridão e é comemorada com fogos de artifício, lanternas e festividades nas ruas.
Como chegar
Jaipur fica na Índia, em uma região que faz parte do Triângulo Dourado, um percurso de quase 700 quilômetros que interliga três das mais importantes cidades do país, incluindo claro, Jaipur, além de Nova Déli e Agra.
Para quem deseja sair do Brasil com destino direto a Jaipur, como já era de se esperar, não há voos diretos, então é necessário fazer no mínimo duas conexões para chegar até lá. E como já era de se imaginar também, é preciso enfrentar muitas horas de voos. As cias aéreas Ethiopian Airlines, Qatar, KLM, Swiss, Lufthansa, Air France e British Airways, todas voam até Jaipur, sempre fazendo conexão em seus respectivos hubs e também na capital Nova Déli, sendo que o trecho interno na Índia é operado por alguma companhia aérea indiana como por exemplo a Air India, e a viagem dura aproximado uma hora.
Mas a maneira mais comum de se chegar em Jaipur é voar até Nova Déli, e de lá percorrer o trecho até Jaipur por terra. Partindo de Nova Déli, a distância é de 260 quilômetros, já, partindo de Agra, a distância é de 230 quilômetros, mas das duas cidades o tempo de estrada é praticamente o mesmo, cerca de 4 horas de viagem em estradas que não são da melhor qualidade. Mas é uma experiência que faz parte da aventura, pois no caminho você vê carros velhos querendo atingir 200 km/h, dromedários cruzando as estradas, caminhões que de tão lentos, parece que nunca vão chegar ao seu destino final, e por aí vai.
Chegando em Jaipur, independente se é de carro, ônibus ou avião, é comum que motoristas de táxi ou de tuk tuk estejam à espera para oferecer uma corrida até o hotel. Eles são bem insistentes, melhor ter paciência e negociar antes o valor da corrida.
Vida noturna
Jaipur mesmo sendo uma grande cidade, não é daqueles lugares procurados por quem deseja curtir a noite, o intuito de quem vai a Jaipur é mesmo aproveitar as atividades diurnas que aliás são muitas.
Mas você pode começar a noite assistindo ao pôr do sol em um lugar de onde se tem uma bela vista panorâmica da cidade, chamado de Nahargarh Fort ou Tiger Fort, é um local que vale a pena ser visitado. Melhor chegar um pouco antes do horário do pôr do sol, sentar em uma das mesas do bar/café lá em cima, tomar um drinque assistindo ao sol se pôr e depois ver a cidade já de noite e toda iluminada.
Para quem gosta de baladas, aproveite porque na Índia, mais especificamente em Jaipur, pessoas de outros países não pagam para entrar nas baladas, isso para atrair bastante turistas, e aí sobra para os indianos pagarem para entrar, e com a balada cheia de turistas eles acabam pagando mesmo sendo caro, isso comparado ao salário que ganham. E como se não bastasse ter que pagar, algumas casas noturnas só liberam a entrada de indianos, mesmo pagando, se eles estiverem acompanhados de alguma mulher, isso porque na maioria das vezes há muito homem nas baladas, muito mais que mulher, então se eles exigirem que os indianos entrem acompanhados de uma mulher, praticamente só haverá homem nas baladas.
Principalmente para as mulheres, evitem andar sozinhas pelas ruas a noite, mesmo nas ruas com mais turistas e centrais, é recomendado estar sempre acompanhada, seja de uma amiga, namorado ou grupo de amigos, mas sozinha é bom sempre evitar.