Deixe em casa todo tipo de preconceito e viaje para Jerusalém de coração aberto, pronto para se emocionar e conhecer de perto uma terra que é pequena, porém para muitos santa.
Para embarcar nessa viagem, que é uma mistura de história e religião, esteja preparado para voltar talvez com um pouco mais de fé.
A seguir, algumas sugestões do que fazer e onde ir em Jerusalém, um lugar que sair para caminhar e se perder pelas ruas da cidade já vale a viagem.
Caminhar pela Cidade Velha, que é dividida entre os bairros muçulmano (maior e mais característico), cristão, judeu e armênio. A Cidade Velha é uma área toda murada e há oito portões de entrada. Escolha um para entrar e perca-se por ruelas e história. Muitos pontos históricos da cidade estão localizados dentro da Cidade Velha que merece muitas idas e vindas.
Conhecer a parte moderna da cidade que expandiu-se bastante nos últimos anos, e onde ficam o Museu do Holocausto e Museu de Israel, os dois principais museus da cidade. Apreciar a arquitetura dos prédios governamentais como o do Parlamento.
Visitar o Monte das Oliveiras, de preferência no fim de tarde para aproveitar a visita e assistir ao pôr do sol. Além de belas paisagens, principalmente a vista da Cidade Velha, é lá que estão as igrejas mais bonitas da cidade.
Conhecer a histórica Sala da última ceia, o Cenáculo, que fica no Monte Sião, onde também se encontram a Tumba do Rei David e a Igreja e Monastério da Dormição.
Conhecer a Tumba da Virgem Maria, situada próxima ao Jardim de Getsêmani.
Ir ao Vale de Kidron, a Cidade de David, conhecida também como Vale de Cédron ou ainda Vale de Josafá. Povoado conquistado pelo Rei David, é a parte mais antiga da cidade. No passado, foi palco de muitos fatos históricos, hoje em dia é comum encontrar músicos interpretando canções judaicas.
Conhecer o Muro das Lamentações ou Muro Ocidental que fica na Cidade Velha. Mulheres (vestidas adequadamente) de um lado, e os homens do outro. Alguns rezam, outros choram, e muitos escrevem pedidos em bilhetinhos de papel colocados nas frestas do muro. Nesse momento independente da religião escolhida, todos buscam orar com fé.
Para quem gosta de ver uma cerimônia mais tradicional, nas tardes de sexta-feira, mais precisamente no horário do pôr do sol os judeus celebram o sabá com danças, cantos e orações.
Visitar o Museu de Israel, mesmo que seja para uma visita rápida. O museu que foi inaugurado em 1965 conta a história do país, abriga patrimônios culturais e a mais completa coleção mundial de artefatos judaicos.
Comprar e pechinchar nos mercados da Cidade Velha, onde há de tudo um pouco, desde comidas e especiarias, até tecidos, calçados e jóias. É uma boa oportunidade para conversar com os vendedores locais e aprender um pouco mais sobre a cultura do país. Um dos mais conhecidos é o Mercado Árabe da Cidade Velha de Jerusalém.
Aproveitar a visita aos mercados para provar a culinária local, rica em temperos e sabores.
Conhecer o Suq al-Qattanin, antigo mercado com aproximadamente 50 lojas.
Com muita disposição para encarar a multidão, é quase que obrigatório caminhar pela Via Sacra, trajeto percorrido por Jesus momentos antes de sua morte segundo o cristianismo. O caminho pode ser feito por conta própria ou com um guia contratado. Pra quem procura uma experiência mais cristã, todas as sextas-feiras os franciscanos fazem uma procissão no trajeto da Via Sacra, carregando cruzes, é de emocionar.
Contratar um guia em Jerusalém pode ser uma ótima opção, já que é um local tão cheio de história. É bem fácil encontrar um guia na Cidade Velha, eles oferecem diversos tipos de serviços, desde um city tour de meio período até roteiros de uma semana, tudo vai depender da disponibilidade e do bolso do turista.
Conhecer o Museu do Holocausto, o Yad Vashem. Embora esse não seja o único museu do holocausto no mundo, vale a pena porque a visita pode ser guiada por um próprio judeu contando a história do holocausto.
Aproveitar a viagem para aprender ou relembrar um pouco de história e religião. Ao longo da vida todos aprendem aos menos um pouco sobre história e religião, mas em Jerusalém é a oportunidade de ver pessoalmente o que os livros nos contaram um dia.
Independente de qual seja sua religião, conhecer Jerusalém será como uma aula de história repleta de fé.